Porque não nos posicionamos abertamente contra a dianteira da organização quando algum ensino ou orientação parece não estar correto?
Temos notado uma tendência crescente de neo-apóstatas. No passado, os apóstatas eram muito mais corajosos, optavam por se desligar completamente da fraternidade e publicar abertamente suas frustrações como ex-anciãos, ex-pioneiros, entre outros. No entanto, os apóstatas modernos, não são corajosos assim.
Eles detestam ser rotulados como apóstatas. Afirmam estar do mesmo lado das trincheiras da fraternidade, dizem que a fé das Testemunhas de Jeová é a mesma deles, alegam estar em sua defesa e acreditar nos princípios fundamentais da fé.
Bem, mas o que isso tem a ver com o tema desta série sobre o Escravo Fiel e Prudente?
Tem tudo a ver, porque esses neo-apóstatas alegam não ser contra a fraternidade, mas contra o Corpo Governante. Alguns deles atacam abertamente a dianteira da congregação, deixando claro que desejam a remoção do escravo fiel.
Outros são mais dissimulados, ora defendem alguns ensinamentos da fraternidade, ora criticam sutilmente o Escravo Fiel em suas postagens. Esses dissimulados não concordam com a administração atual do Escravo Fiel, porém, não expressam isso abertamente. Suas postagens ambíguas têm o objetivo de gerar dúvidas sobre os ensinamentos normativos.
Com isso em mente, o objetivo deste artigo não será extinguir a neo-apostasia, pois sabemos que somente Jeová pode fazer isso. Mas nisso há uma verdade incômoda, porém, verdade: “Esses neo-apóstatas sectários são necessários.”
Como assim?
Veja o que diz a primeira aos Coríntios, capítulo 𝟭𝟭, versículo 𝟭𝟵.
”𝘗𝘰𝘪𝘴 𝘤𝘦𝘳𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 haverá seitas entre vocês, 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘧𝘪𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘭𝘢𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘢𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂𝘴 𝘴𝘢̃𝘰 𝘢𝘱𝘳𝘰𝘷𝘢𝘥𝘰𝘴.”
Exatamente. Devido à existência destes opositores, esta minoria de sectários emocionados entre nós nos permite identificar claramente quem está do lado correto.
Neste artigo apresentaremos apenas constatações. Você tem o direito de discordar do que você quiser, o que você não tem direito é de discordar dos fatos.
Vamos apresentar um raciocínio importante nos primeiros tópicos que nos prepararão a entender o ponto alto do artigo, o tópico número 5. Veja o escopo desse artigo.
1. As Testemunhas de Jeová passam pano para a dianteira?
2. Por que os opositores atuais não aceitam ser rotulados como apóstatas?
3. Como identificar canais, páginas, sites e redes sociais de neo-apóstatas?
4. Examinaremos e refutaremos algumas das mentiras propagadas pelos apóstatas contra o escravo fiel.
5. Os textos utilizados pelos apóstatas para alegar que podem expor a congregação publicamente têm fundamento?
Então, vamos para o primeiro ponto:
As Testemunhas de Jeová passam pano para a dianteira?
Esta questão é relevante porque a neo-apostasia gostaria muito que expressássemos abertamente qualquer discordância que possamos ter sobre algum procedimento ou ensino do escravo fiel.
Talvez eles esperassem que causássemos tumulto na internet como eles fazem. Eles também insinuam que, ao defender a estrutura organizacional, estamos na verdade tentando esconder as falhas da dianteira.
Quando defendemos o corpo governante não estamos defendendo os atos individuais dos membros, mas a instituição dentro da estrutura organizacional, pois é bíblica.
Um dos membros pode ser afastado do corpo governante por ser imperfeito, inclusive já aconteceu.
No entanto, quando um membro realmente apostatou e foi afastado, os apóstatas disseram que ele não era apóstata, mas um cristão verdadeiro. Risível, não é mesmo?
Outra coisa é que os apóstatas pregam que não existe um corpo governante na Bíblia, logo, quando eles fazem campanha contra o corpo governante não é porque eles querem um ajuste, eles querem na verdade a extinção da instituição.
Vamos refutar essas falsas alegações agora!
Pois bem, no capítulo 6 da primeira carta aos Coríntios, encontramos um princípio que pode nos ajudar a entender o que Jeová pensa e agir de forma completamente diferente dos neo-apóstatas.
Veja o Versículo 1.
“Quando algum de vocês tem uma questão contra outro, como ousa levar isso perante os injustos e não perante os santos?”
Neste capítulo, Paulo aborda disputas que surgiram na congregação de Corinto, que não se limitavam a simples questões comerciais, como mostra os versículos 8 a 10.
Perceba que Paulo não mencionou cargos. Não importa se o problema envolvia irmãos da dianteira, irmãos da congregação sem cargos, ou um irmão da congregação contra um irmão da dianteira, não importa, o princípio é o mesmo: “Não levar questões congregacionais perante juízes descrentes.”
Alguns opositores apressados talvez possam argumentar: “Mas o texto está mencionando apenas em não levar para os tribunais, trata-se somente de questões legais”.
Pois bem, cabe aqui a aplicação extensiva de uma lei, em termos simples, isso é aplicável quando uma lei ou princípio não diz tudo que deveria dizer explicitamente, mas cabe àquele que interpreta a orientação fazer uma aplicação usando a lógica.
Portanto, se usarmos o raciocínio lógico e tivermos compromisso com a verdade, entenderemos que devemos evitar levar questões congregacionais a peritos na lei, a juízes que não servem a Deus, QUANTO MAIS a pessoas que não são peritas nem na lei e muito menos na palavra de Deus.
Só uma observação aqui: existem questões que podem ser levadas a tribunais. Veja no link da descrição.
Retornando ao tópico. Considere o que está escrito na primeira carta aos Coríntios, capítulo 6, versículos 5 e 6 agora.
“Digo isso para induzi-los à vergonha. Será que não há nenhum homem sábio entre vocês que possa julgar entre seus irmãos? Em vez disso, irmão vai a juízo contra irmão, e isso perante descrentes!”
O Comentário de Jonh Wesley, Clérigo Anglicano diz:
“O problema principal dos coríntios era a séria falta de confiança mútua, o que resultou em uma perda de confiança em Deus. É lamentável haver desentendimentos entre cristãos. Ir a um tribunal por causa desses desentendimentos é ainda pior; fazê-lo diante dos descrentes é o pior cenário possível.”
Sabias palavras: “Expor a congregação diante de incrédulos é o pior de tudo.”
Não é à toa que Paulo estava expondo aqueles cristãos à vergonha. Ele complementa na primeira carta aos Coríntios, capítulo 6, versículo 7.
“Não seria melhor sofrer a injustiça? Não seria melhor ficar com o prejuízo?”
Um verdadeiro cristão, prefere ficar no prejuízo ao invés de fazer baderna com o nome de Jeová na internet.
Então, caro seguidor: Ao inspirar Paulo a escrever que se evitasse levar problemas congregacionais aos tribunais públicos, Jeová estava querendo passar pano para os problemas da congregação? Jeová é passapanista agora?
Claro que não.
Veja o que ele inspirou Paulo a dizer no versículo 5.
“Será que não há nenhum homem sábio entre vocês que possa julgar entre seus irmãos?”
Intrínseca a essa pergunta, fica estabelecido o que Deus quer: “Problemas congregacionais se resolvem na congregação.”
O apóstata diz: “Mas se realmente o escravo errou em algo, o motim não é rebelião”.
Resposta: “Acaso seria uma baderna pública o jeito correto de corrigir algo?”
O correto é o princípio pré-estabelecido por Cristo em Mateus 18, do 15 ao 17, que na escala para resolver problemas teocráticos em nenhuma parte diz para ir à praça pública. Primeiro, entre os irmãos envolvidos, depois testemunhas e, por fim, a congregação. Mas nunca, em hipótese alguma, com pessoas de fora.
Veja o comentário de Matthew Henry sobre esses versículos: “Os pleitos dão uma má imagem à igreja, motivando que os incrédulos prestem atenção em nossos problemas ao invés de nosso propósito.”
Em outras palavras, criticar a fraternidade em público faz com que os incrédulos foquem em nossos problemas, não em nosso propósito. Não é de se estranhar, portanto, que os seguidores dessas redes sociais sectárias e apóstatas estejam se afastando cada vez mais da fraternidade cristã e levando outros com eles.
Mas sabe por que os coríntios levavam seus problemas congregacionais ao público?
Veja o que diz o comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista:
“Lembre-se de que todos esses problemas, divisão, imoralidade, disputa e comprometimento com o mundo, têm a mesma origem: os crentes em Corinto eram espiritualmente imaturos e não cresciam no Senhor.”
Essas pessoas eram fracas espiritualmente e imaturas.
Isso nos lembra dos Judeus que não acreditaram em Jesus, veja o que eles fizeram em Atos 14:2.
“Mas os judeus que não creram incitaram e perturbaram as mentes dos gentios contra os irmãos.”
É exatamente o que esses hereges sectários fazem hoje.
Por isso, caro seguidor, perguntamos:
“Qual é o propósito de expor frustrações com a congregação em público? Onde está a maturidade espiritual nesse cenário?”
Resumindo, ao evitar expor problemas congregacionais em público, o objetivo não é ocultar, suavizar ou disfarçar o que acontece nos bastidores. O objetivo é obedecer a um princípio claro: problemas congregacionais são resolvidos de forma congregacional.
Portanto, essa acusação de que estamos encobrindo falhas da liderança está definitivamente ENTERRADA.
Mas você já se perguntou por que esses neo-apóstatas não gostam de ser chamados de apóstatas?
Entramos agora no ponto 2.
Por que os opositores não gostam de ser chamados de apóstatas?
Quando os verdadeiros defensores de Jeová, da organização e da verdade bíblica acusam aqueles que se afastam de serem apóstatas, eles afirmam que a palavra apóstata se tornou um termo pejorativo, alegando que não compreendemos o significado de apostasia.
O pior argumento que eles usam é o seguinte:
“Mesmo que eu critique o escravo, se estou defendendo os fundamentos da fé, não sou um apóstata.”
Na parte 3 desse artigo vamos desmantelar essa heresia sem rodeios.
Antes disso, vamos responder: por que os opositores não querem ser rotulados como apóstatas?
O livro de Atos capítulo 20, versículos 29 e 30, traz a resposta:
“Sei que, depois que eu for embora, entrarão no meio de vocês lobos ferozes, que não tratarão o rebanho com ternura, e dentre vocês mesmos surgirão homens que falarão coisas deturpadas para arrastar os discípulos atrás de si.”
Note que no versículo 30 é mencionado que os apóstatas precisam ARRASTAR os discípulos. A palavra grega usada aqui para arrastar é apospao (ἀποσπάω), que essencialmente significa AFASTAR E SEPARAR.
É evidente que o apóstata busca afastar os discípulos da congregação. Eles não estão buscando converter novos discípulos para a congregação. O objetivo deles é afastar os discípulos da congregação.
Para que isso tenha sucesso, eles precisam aparentar ainda fazer parte da fraternidade. Eles devem aparentar que estão defendendo a organização ou pelo menos as crenças. Porém, na realidade, não creem mais na liderança e nas orientações. Ainda assim, é crucial que aparentem estar defendendo os princípios da fé. Para isso, eles empregam uma ou ambas das seguintes táticas regularmente.
1 – Críticas abertas ao escravo fiel sob a fachada de defender os pilares da fé das Testemunhas de Jeová.
2 – Críticas indiretas alternadas com concordâncias ambíguas em relação ao escravo fiel, gerando dúvidas sem declarações claras de discordância.
Essas estratégias visam desencaminhá-lo, minando sua confiança no escravo e afastando-o da organização.
Agora, considere o seguinte:
“Enquanto o escravo fiel procura obedecer ao mandamento de fazer mais discípulos para Cristo, os apóstatas trabalham para afastar os discípulos.”
É importante notar que muitos irmãos influenciados por tais conteúdos acabam se tornando inativos espiritualmente, abandonando o ministério e as reuniões para se tornarem críticos contundentes da congregação.
O opositor mais histérico pode argumentar: “Os erros do escravo também desencorajam os irmãos”.
No entanto, o ponto 1 desse artigo já explicou como lidar com essa questão.
Como os apóstatas reagem quando constatamos o que eles realmente são?
Nesses casos, o versículo 29 que acabamos de ler explica que apóstatas não tratam os discípulos de Cristo com ternura, é por isso que eles xingam os irmãos da fraternidade de subservientes bovinos, defensores cegos do corpo governante, analfabetos funcionais, entre outros.
Assim, a estratégia dos neo-apóstatas é aparentar amor pela fraternidade ou pelos pilares da fé para na verdade afastá-lo da dianteira da congregação, semeando a desconfiança e a dúvida para minar sua ligação com eles.
Compreendendo este comportamento dos neo-apóstatas, como identificar suas páginas, canais e sites?
Adentramos agora na terceira abordagem do nosso artigo:
Como identificar canais, páginas, sites e redes sociais de neo-apóstatas?
A resposta básica para essa pergunta é:
Faça o que eles pedem que você faça com o escravo fiel.
Analise o conteúdo nas entrelinhas. Por exemplo: No canal, página e site há críticas sutis ao corpo governante, à organização ou a alguma doutrina fundamental? Faça isso com todas as redes sociais que você segue, incluindo a nossa.
Por exemplo, alguns dissidentes nos acusaram de ser hipócritas. Queremos deixar claro que hipocrisia para nós é falsamente professar amor pela fraternidade e instigar outros a desrespeitar a dianteira. Isto é hipocrisia.
Neste link, abordamos a posição do Corpo Governante sobre a criação de páginas de defesa da organização na internet. Neste artigo, detalhamos porque ter nossas redes de defesa não constitui hipocrisia de nossa parte, muito menos desobediência.
Portanto, reiteramos: Se perceber que estamos criticando diretamente ou indiretamente a organização ou sua dianteira, por favor, não nos siga. Faça o mesmo em relação a qualquer outra rede social que se diz DEFENSORA da fraternidade, mas a crítica aberta ou dissimuladamente. Mais adiante, no ponto 4, iremos ajudá-lo a identificar algumas falácias dessas redes sociais.
Lembre-se, não é que ignoramos problemas dentro da congregação, seja com a dianteira ou outros; a questão é que aprendemos que quem escolhe expor suas frustrações publicamente em relação à congregação certamente não tem boas intenções.
Outra maneira de identificar redes sociais opositoras está baseado no Salmo número 50, estrofe 20, onde o salmista, ao falar sobre os malfeitores, menciona:
“Senta-se para falar mal do seu irmão”.
Se notar que o canal, página ou site insinua críticas à organização, analise se nos comentários permitem que as pessoas ali denigram os irmãos da congregação, os anciãos ou a orientações.
Se essa rede social apoiar esse comportamento, pode ter certeza de que são os neo-apóstatas.
Em resumo, você pode identificar essas páginas ao observar se elas criticam direta ou indiretamente a organização ou a liderança da fraternidade.
Já as páginas que tecem críticas abertas a dianteira da fraternidade, essas merecem total desprezo. Se você entrar em um esgoto desses vocês verão títulos de vídeos com os termos como corpo governante ali, corpo governante aqui. Você verá as fotos dos que compõe esse grupo de forma caricata. A cada 10 postagens, 9 são falando mal da organização. Os mentores dessas páginas são pessoas mentalmente perturbadas.
Quais são os argumentos mais comuns empregados por esses apóstatas?
Vamos prosseguir com o quarto ponto do artigo:
“Refutando algumas das mentiras propagadas pelos apóstatas contra o Escravo Fiel”.
Como já mencionado no ponto 2 deste artigo, os hereges neo-apóstatas argumentam que criticar a liderança de nossa fraternidade não constitui apostasia, uma vez que eles ainda apoiam os princípios fundamentais da fé ou não abandonaram as crenças essenciais.
Vamos agora refutar completamente esse argumento.
No relato de Corá, em Números capítulo 16, versículo 3, vemos:
“Uniram-se, portanto, contra Moisés e Arão, e lhes disseram: Já chega de vocês. Toda a assembleia é santa, todos eles, e Jeová está no meio deles. Então, por que vocês deviam se colocar acima da congregação de Jeová?”
É evidente que Corá e seus seguidores defendiam a congregação, mas se opunham à dianteira representada por Moisés e Arão naquele momento.
Corá achava que estava indo contra os princípios fundamentais da fé?
O Novo Comentário da Bíblia, de Francis Davidson, afirma:
“Não se disse que foi um movimento contra a jornada pelo deserto, nem contra os planos de Deus para a nova vida em Canaã, NEM MESMO CONTRA A LEI DE DEUS em geral. Apenas uma rebelião contra a autoridade de Moisés e Arão.”
O Comentário Bíblico Moody sobre Números 16:3 indica:
“Corá se posicionava como o defensor de toda a congregação.”
Ao analisar o texto e as referências, perguntamos: Corá deixou de acreditar na lei de Deus transmitida por Moisés? Corá passou a apoiar alguma crença contrária à lei de Deus? Corá serviu a outros deuses? Sabemos que não.
A rebelião de Corá era exclusivamente contra a dianteira. Apostasia não se resume a apenas adotar outra fé, mas ainda que não professemos outra fé, rebelar contra a autoridade teocrática é sim caracterizado apostasia. Já explicamos no vídeo 4 da nossa série sobre o escravo fiel e neste artigo, o que um cristão verdadeiro faz quando há falhas da dianteira. Rebelar-se, não é uma atitude cristã.
Respeitar a dianteira é UM PRINCÍPIO E UMA VERDADE BÍBLICA, portanto, aqueles que se rebelam contra a dianteira organizacional, incitando motins contra ela, podem e devem ser considerados apóstatas.
É um pilar da fé das Testemunhas de Jeová o princípio da chefia, assim, encaramos a estrutura organizacional como guiada por Deus. Por isso, não nos rebelamos contra ela, mas oramos e agimos de forma teocrática para que as coisas sejam atualizadas, ajustadas ou modificadas segundo a vontade de Deus, não a nossa.
Caro seguidor, CORÁ ERA OU NÃO ERA APÓSTATA? Se Corá foi considerado apóstata por se rebelar contra a liderança e se você faz o mesmo, então, você é tão apóstata quanto Corá.
Conforme discutido no vídeo 5 da nossa série sobre o escravo fiel, a dianteira organizacional não é perfeita, mas sua estrutura é bíblica. Mesmo quando a liderança falha, vimos que problemas congregacionais são resolvidos de forma teocrática.
Lembre-se: “Jesus não dá ouvidos a baderneiros de internet”.
Outro argumento comum entre os neo-apóstatas é que o “escravo fiel” atual imitou a esposa de Russell, usando um raciocínio falacioso:
1- A esposa de Russell afirmou que apenas Russell era o escravo fiel.
2- A organização anteriormente rejeitava uma classe clerical.
3- Em 2013, o corpo governante afirmou ser exclusivamente o escravo fiel.
Logo, o escravo fiel apostatou.
Esse é um falso dilema infantil criado por uma mente teologicamente doente. Eles sugerem que só havia duas opções: ou o escravo fiel mantinha suas ideias anteriores ou estaria agindo com ambição. Isso é apresentado como se não houvesse justificativa para um pequeno grupo assumir o papel de escravo fiel.
Enquanto a esposa de Russell desejava que somente ele fosse o escravo fiel, em 2013, a motivação do Corpo Governante não guarda nenhuma semelhança com os desejos da esposa de Russell. Em 2013, o Corpo Governante não estabeleceu uma classe intocável, superior, que desrespeita os demais ungidos e busca usurpar o poder.
Veja que o Corpo Governante atual diz sobre os demais ungidos na Sentinela de 15 de Julho de 2013, página 25, parágrafo 19.
“Será que o escravo fiel receberá no céu uma recompensa maior do que a dos outros ungidos? Não. Uma recompensa prometida a um pequeno grupo numa ocasião específica pode por fim ser compartilhada com outros. Por exemplo, veja o que Jesus disse aos 11 apóstolos fiéis na noite antes de sua morte. (Leia Lucas 22:28-30.) Jesus prometeu àquele pequeno grupo de homens que eles receberiam uma excelente recompensa pela sua fidelidade. Eles compartilhariam seu trono de autoridade régia. Mas anos depois Jesus indicou que todos os 144 mil se sentarão em tronos e participarão com ele no Seu governo. (Rev. 1:1; 3:21) Da mesma maneira, como registrado em Mateus 24:47, ele prometeu que um pequeno grupo de homens, os irmãos ungidos que compõem o escravo fiel, será designado sobre todos os seus bens. Na realidade, todos os 144 mil compartilharão da grande autoridade celestial de Jesus. — Rev. 20:4, 6.”
O escravo fiel também não se considera superior aos irmãos das congregações.
𝗔 𝗦𝗲𝗻𝘁𝗶𝗻𝗲𝗹𝗮 de 𝟭𝟱 de julho 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟭𝟯, página 𝟮, parágrafo 𝟭𝟬 diz:
“𝘌𝘴𝘴𝘦𝘴 𝘪𝘳𝘮𝘢̃𝘰𝘴 [𝘊𝘎] 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦́𝘮 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢𝘮 𝘴𝘦𝘳 𝘢𝘭𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘦𝘴𝘱𝘪𝘳𝘪𝘵𝘶𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦. 𝘈𝘴𝘴𝘪𝘮, 𝘳𝘦𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦𝘮 𝘩𝘶𝘮𝘪𝘭𝘥𝘦𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘲𝘶𝘦, 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘪𝘯𝘥𝘪𝘷𝘪́𝘥𝘶𝘰𝘴, 𝘴𝘢̃𝘰 𝘥𝘰𝘮𝘦́𝘴𝘵𝘪𝘤𝘰𝘴 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘵𝘰𝘥𝘰𝘴 𝘰𝘴 𝘰𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘨𝘶𝘪𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘨𝘦𝘯𝘶𝘪́𝘯𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘑𝘦𝘴𝘶𝘴.”
Uma grande diferença entre a ganância da esposa de Russel e de alguns ex-associados da época.
Para concluir esta questão, esses hereges apóstatas alegam que, como o Corpo Governante também mudou o entendimento sobre os bens do amo e agora compreendem que não foram designados sobre as instalações da fraternidade, deveriam DEVOLVER os salões às congregações. Este é outro argumento sem sentido.
Eles insinuam que os membros do Escravo Fiel possuem as escrituras dos salões e que, na verdade, são os donos.
Essa falsidade será refutada com a seguinte informação jurídica da Associação Torre de Vigia:
A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados de Pensilvânia, EUA, sociedade jurídica de caráter religioso, usada pelas Testemunhas de Jeová, foi constituída em 1884 de acordo com a Lei das Associações Não Lucrativas da Comunidade de Pensilvânia, EUA. Assim, por lei, ela não pode ser, e não é, uma empresa lucrativa, tampouco indivíduos fazem lucro por meio desta sociedade. O estatuto da Sociedade declara:
“Ela, a Sociedade, não visa pecúnia ou lucro, quer de forma incidental, quer de outra, a seus membros, diretores ou dirigentes.”
O link para acessar essas informações estará disponível na descrição. Portanto, os dirigentes, gestores das propriedades da associação simplesmente administram, cuidam, não são de forma alguma os proprietários dos salões.
É importante salientar que sempre houve um corpo governante que providenciava o alimento espiritual, tanto antes quanto depois de 2013.
Antes de 2013, todos os Ungidos eram considerados o Escravo Fiel, e o Corpo Governante consistia em um grupo de irmãos entre os ungidos que forneciam esse alimento espiritual.
Após 2013, entendeu-se que o Mordomo Fiel era exclusivamente esse grupo de ungidos responsável pela produção do alimento espiritual. No entanto, como mencionado anteriormente, não ocupavam uma posição superior aos demais ungidos, apesar de suas funções distintas.
A mudança foi apenas na nomenclatura, mas na prática, tudo permanece igual desde os tempos antigos.
Nenhum ungido da China, Congo, Iugoslávia contatava o Corpo Governante para modificar doutrinas.
Portanto, essa foi a última pá de cal nesses argumentos terríveis dos apóstatas.
E quanto aos textos bíblicos usados pelos apóstatas para justificar tumultos online contra a dianteira?
Entramos agora no ponto 5 do nosso artigo.
Os textos utilizados pelos apóstatas para alegar que podem expor a congregação publicamente têm fundamento?
A partir de agora, vamos mostrar para vocês como o apóstata interpreta os textos e o que o texto realmente quer dizer.
Antes de mostrar os textos, lembre-se do princípio que exploramos na parte um desse artigo:
“Não importa o que o apóstata pensa, o que importa é como Jeová deseja que as coisas sejam resolvidas”.
Vejamos o texto de Gálatas 2:14.
“Mas, quando vi que eles não estavam andando de acordo com a verdade das boas novas, eu disse a Cefas na frente de todos eles”.
Como os apóstatas distorcem esse texto?
“Paulo Chamou atenção de Pedro na frente de todos. Então, criticar a dianteira da organização na Internet não tem problema algum”.
Interpretação de uma mente saudável:
O texto em parte alguma diz que Paulo chegou na praça pública de Antioquia e repreendeu Paulo.
O versículo 11 diz que foi face a face.
O versículo 13 fala dos judeus que estavam errando igualmente a Pedro.
Então, Paulo repreendeu a Pedro diante destes homens que estavam seguindo o mau exemplo dele.
Nada nesse texto sugere promover tumultos públicos contra a dianteira.
Outro exemplo.
Vamos ler Tito 3:10.
“Quanto ao homem que promove uma seita, rejeite-o depois de aconselhá-lo com firmeza uma primeira e uma segunda vez.”
Como os lambe-botas de apóstatas noruegueses estão adestrados a concluir?
“Jeová está autorizando um grupo de irmãos a sair em público para expor a dianteira da congregação, exigindo publicamente uma mudança. Fazer motins online e campanhas de cartinhas para pressionar a liderança.”
Interpretação de uma mente saudável:
No contexto fica evidente a necessidade de uma abordagem teocrática para prevenir a disseminação de ensinamentos falsos na congregação.
Tito 3:1 destaca a importância de respeitar aqueles que ocupam posições de liderança. Romanos 16:17 adverte a evitar os apóstatas que promovem ensinamentos contrários aos da congregação e causam divisões.
Nenhum dos versículos autoriza motins públicos contra o escravo fiel.
Vejamos agora o texto de Gálatas 1:19.
“Como acabamos de dizer, digo agora novamente: Quem quer que esteja lhes declarando como boas novas algo além daquilo que vocês aceitaram, seja amaldiçoado.”
Como um apóstata frustrado interpreta:
“Fica claro aí que não devemos tolerar, temos que confrontar o escravo fiel. Temos que ir para as praças públicas da internet mostrar que eles são mentirosos.”
Como uma mente saudável entende:
“Nos versículos 6 e 7 de Gálatas, inseridos no contexto dos versículos 8 e 9, Paulo se refere a cristãos declarados que distorciam as boas novas sobre Cristo, alertando que deviam ser destinados à destruição. Não há, de modo algum, aprovação para motins públicos contra a dianteira.”
Último exemplo. Vejamos João 2:15.
“Assim, depois de fazer um chicote de cordas, expulsou a todos do templo, com as ovelhas e os bois, espalhou as moedas dos cambistas e derrubou as suas mesas.”
O que um sectário entende lendo esse texto?
“Temos que imitar a Jesus, esculhambar mesmo com a dianteira publicamente.”
Como uma mente saudável interpreta:
“Em João 2:15, Jesus não agrediu as pessoas com o chicote. Em vez disso, ele chicoteou para espantar os animais, espalhou as moedas e virou as mesas, expressando verbalmente sua justa indignação com os comerciantes. Ele estabeleceu um padrão, não para causar tumulto públicos, mas para que tenhamos indignação quando a casa de Deus é usada para fins comerciais.
Não há base para baderna contra a dianteira da fraternidade.”
Fica evidente, portanto, que esses opositores irão distorcer textos com más intenções para embasar suas ideias sectárias. Mantenha distância de pessoas e páginas que promovem esse comportamento.
Resumo do artigo:
1- Vimos no tópico um que problemas congregacionais são resolvidos de forma congregacional e que a pessoa que expõe as frustrações dela em público nunca tem boas intenções.
2- Vimos que os apóstatas atualmente são covardes, não tem coragem de abandonar a congregação completamente, o objetivo deles é afastar e separar as pessoas da congregação e eles precisam aparentar ainda fazer parte da fraternidade, por isso odeiam ser chamados de apóstatas.
3. Vimos como identificar redes sociais de neo-apóstatas.
4. Refutamos algumas mentiras que os sectários espalham sobre a dianteira da fraternidade.
5. E no final, refutamos algumas péssimas interpretações dos apóstatas para alegar que podem expor a congregação publicamente. Colocaremos na descrição uma lista completa desses textos distorcidos para você ver, confira.
Essa série refutou COMPLETAMENTE TODAS as mentiras espalhadas contra a organização de Jeová na Terra quanto a sua liderança, o que resta é somente choro e amargor apóstata…
Terminaremos essa série com essa citação do livro de Lonnie Kliever, catedrático da Southern Methodist University em seu livro “A confiabilidade do Testemunho dos Apostatas sobre os Novos Movimentos Religiosos”, mostrando que os apóstatas devem ser desprezados.
“A crítica do apóstata não deve ser aceita pelos meios de comunicação, a comunidade de investigadores, o sistema legal, nem as agências governamentais como fonte confiável de informação sobre novos movimentos religiosos; se deve considerar sempre como um indivíduo predisposto a expor uma visão parcial, tendenciosa”.
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