Questionamento: Como é entendido que uma testemunha não aceita uma transfusão de sangue e, por outro lado, pode receber um transplante de órgão, que pode conter o sangue de outra pessoa?
Resposta: Em muitos casos, durante as operações de transplantes são normalmente realizadas transfusões de sangue, o que obviamente não é aceito. Mas se há vestígios mínimos de sangue no órgão transplantado, o sangue não está a ser empregue como tal, também quando restam vestígios de sangue na carne animal, como mencionado antes.
Questionamento: Se o consumo de sangue era um pecado de morte, por que eles não foram executados quando os homens de Saul passaram a comer carne com sangue? [1 Samuel 14: 31-35]
Resposta: Que foi um pecado grave é claramente afirmado na Bíblia em Levítico 17: 10-14. De modo que foram tratados com misericórdia porque não tinham desobedecido deliberadamente. Não há razão para supor que desobedeceram de propósito e com total falta de respeito. A história diz que o povo “abateram no chão, comendo a carne junto com o sangue.” Deviam ter tentado sangrarem os animais, mostrando assim um grau de respeito pela lei. No entanto, devido à fadiga e à fome (o contexto mostra que estavam sofrendo devido ao juramento irresponsável de Saul), eles não foram devidamente sangrados. “Pegaram ovelhas, bois e novilhos, e os abateram no chão”. Assim, apesar de não terem a intenção de desobedecer à lei de Deus, eles não obedeceram de modo correto. Deus perdoou-lhes a vida, mas ao mesmo tempo não aprovou a sua ação, o que é muito interessante, porque mostra que uma emergência não justifica a desobediência a Deus.
Questionamento: Tendo em conta que um israelita em caso de necessidade podia comer um animal que tinha morrido e não foi devidamente sangrado. [Lev. 17:15], e o resultado é que foi considerado apenas como impureza, por que as Testemunhas não aceitam sangue, se necessário?
Resposta: Em Levítico 5:2, que diz: “Quando uma alma toca em alguma coisa impura, quer seja o corpo morto dum animal selvático impuro . . ., embora lhe fique oculto, ainda assim ele é impuro e se tornou culpado.” Sim, Deus reconhecia que um israelita poderia inadvertidamente errar. Portanto, pode-se entender Levítico 17:15 como provisão para tal erro. Por exemplo, se um israelita comesse carne que lhe fosse servida, e depois descobrisse que esta não fora sangrada, ele era culpado de pecado. Mas, por isso ter sido inadvertido, podia tomar medidas para se purificar. O seguinte, porém, é digno de nota: Se ele não tomasse essas medidas, ele teria “de responder pelo seu erro”. — Levítico 17:16.
Portanto, comer carne não-sangrada não era assunto trivial; podia até mesmo resultar em morte. Nenhum adorador verdadeiro (israelita ou forasteiro plenamente prosélito) podia comer intencionalmente carne não-sangrada, não importava se fosse dum animal que morrera por si só, que fora morto por outro animal, ou que fora abatido por um humano. (Números 15:30) O conselho apostólico confirmou isso. Ao escrever aos cristãos que constituíam o espiritual “Israel de Deus”, proibiu comer carne estrangulada, quer a carne não-sangrada procedesse dum animal que morrera por estrangulamento acidental, quer procedesse dum estrangulado por homem. — Gálatas 6:16; Atos 21:25.
Questionamento: Se as Testemunhas dizem que deve derramar o sangue que é retirado do corpo, por que elas fazem exames de sangue?
Resposta: O sangue depois de analisado é descartado, não é usado para reintroduzi-lo no corpo.
De seus amigos e irmãos…
O Publicador do Reino