A Bíblia como palavra de Deus, inerrante, infalível, aborda muitos assuntos que para algumas pessoas são polêmicos, pois a palavra não esconde erros dos seus personagens, e também deixa claro a soberania de Deus em aplicar sua vontade em todas as situações.

Seja corrigindo seu povo em forma pedagógica, para os ensinar o caminho, ou seja, em juízo, para satisfazer sua justiça naquela ocasião.

Muitas pessoas, por não entenderem exatamente o contexto, a época, e a cultura estabelecida naquele local, tende a tratar assuntos bíblicos como tabus, não entendem e não estudam, fingindo que aquilo não existe, ou fazem até pior, quando alguém (principalmente ímpios), pedem explicações sobre determinado assunto, eles quase se desculpam pelo que está escrito.

Hoje vamos falar sobre a morte nos tempos do antigo testamento, por que em algumas ocasiões Jeová ordenava matar até crianças e mulheres? Isso não seria contra o caráter de Jeová Deus? Existe sentido lógico nessas ações do exército de Israel ordenados por Deus?

Primeiramente Devemos falar sobre valores morais e deveres morais.
O Valor moral mostra o mérito de uma ação, se ela é boa ou má. (ataques terroristas a escolas, hospitais, assaltos segundos de morte, etc. Coisas do tipo que todos conseguem discernir entre o bem e o mal da situação.)

O Dever moral, fala sobre a nossa obrigação, o que devemos fazer para o bem maior segundo o contexto. (ex: um avião foi tomado por terroristas e está indo em direção a um hospital, para salvar os pacientes inocentes do hospital, é necessário abater esse avião antes que chegue lá.)

O antigo testamento está inserido numa época histórica muito violenta no mundo inteiro, fato. Naquele contexto histórico a guerra era uma prática comum de todas as culturas, e a vitória nas guerras era uma linguagem comum da revelação de Deus.

Na Bíblia, todo contexto daquela época se une: a linguagem humana da época, a cultura civilizatória da época (de dominação e poder), e a revelação de Jeová. Jeová Deus agiu conforme a linguagem da época, e com sua misericórdia demonstrou ser o mais poderoso e único Deus, tudo isso para os povos deixarem suas práticas equivocadas e contrárias aos princípios de Deus, e se submeterem a lei que trazia paz a todos.

Desde o princípio Deus sempre odiou a covardia e a violência, Jeová reprovou Caim quando ele matou Abel (Gen. 4:11). Deus reprovou a geração de Noé que era muito violenta (Gen 6:5).

A morte no antigo testamento
No antigo testamento não vemos Deus mandando terroristas matar povos pacíficos, o que nós vemos é Jeová engajando seu povo em guerra, por princípios antes estabelecidos que estavam sendo quebrados, com ações de guerras premeditadas, pois todos os povos foram avisados para se arrependerem de suas práticas. Antes da guerra, sempre vinha um “acordo de paz”.

Aquela terra que ele prometeu para Abraão, Isaque e Jacó, estava contaminada pela presença de povos rebeldes (Det 7:4-6), que não queria se submeter a revelação de Deus, eles cometiam todo tipo de depravação que podemos imaginar, orgia entre familiares (Lev 18), estupros coletivos (Gen. 19:4,5), pedófila, zoofilia (Gen. 13:13), queimavam seus filhos vivos em sacrifício a demônios (Lev 20), tiravam o valor da mulher, etc.

Jeová estava usando a nação de Israel como “chicote” para punir aqueles povos, pois Deus castiga as nações, e Jeová estava usando a nação de Israel para trazer juízo contra aquelas nações que quebravam todas as leis. É também o zelo de Jeová Deus em preservar o seu povo escolhido, para eles não se contaminarem com aquelas práticas (Det 20:16-18).

Jeová não matou inocentes, ele deu tempo de arrependimento, deu avisos, se revelou aos povos por inúmeras ocasiões (Mal 1:11). Mas eles eram irredutíveis e não se submetiam a Jeová (Gen 15:16). Alguns até temeram e se arrependeram, sendo poupados do juízo (Jos 6:25).

Qualquer sobrevivente seria um risco para toda a nação, homens e mulheres poderiam influenciar o povo de Deus com suas práticas religiosas e sexuais, crianças poupadas poderiam vingar a morte de seus familiares no futuro, e os animais poderiam profanar o culto a Deus, pois eram utilizados em práticas sexuais e rituais pagãos. A prova que isso poderia acontecer, é que realmente aconteceu.

A desobediência do povo de Israel
O povo não foi totalmente obediente a Jeová (Jui 2), e por pensar que matar todos era algo muito radical, eles não seguiram as ordens Dele, e depois que Josué morreu, eles, ao invadirem a próxima nação, pouparam algumas pessoas. Com o tempo, TUDO que Deus avisou antes aconteceu, os poupados se misturaram entre o povo de Deus, e contaminaram o povo com suas práticas (Jui 3:1-3), se multiplicaram e oprimiram o povo de Deus em vingança.

Com o tempo a nação de Israel foi se afastando dos caminhos de Jeová (Det 4:25-28), os povos pagãos e suas práticas foram Aumentando, e séculos, mas tarde como consequência disso toda a nação foi destruída (2 Reis 25).

Precisamos entender que, quando Jeová faz algo, por mais radical que pareça, acreditem ser o melhor a se fazer naquela ocasião, Jeová Deus não erra, e jamais está equivocado.

Tudo que Jeová disse que aconteceria, aconteceu, e pela desobediência de alguns por se pensarem que sabiam resolver as situações de uma forma melhor que Deus tinha estabelecido, o povo de Israel foi totalmente devastado.

A revelação de Jeová.

Entretanto, a revelação de Jeová foi estabelecida ao mundo, todos os povos viram se propagar a mensagem evangelística através de sua revelação nas guerras foi cumprido naquela época, e dura para sempre.

Hoje vemos pessoas que nunca leram a Bíblia, mas conhecem a história das 10 pragas do Egito, o cerco de Jericó, versículos famosos do livro de Josué, etc. Com isso podemos ver que tudo que Jeová faz é perfeito, e sempre é para glorificar o seu nome, e através disso abrir a porta da graça para todos que ouvirem sobre seus feitos, e ter a oportunidade de conhecer, se arrepender e servir o Jeová o todo-poderoso.

Para finalizar veja esse exemplo: Se eu pegasse o quadro de Monalisa e quebrasse todos iriam me julgar e até mesmo alguns iriam querer me matar por destruir a maior obra de arte que existe.

Mas e se fosse Leonardo da Vinci que a destruísse ? Ninguém iria falar nada, sabe por quê ? Porque ele poderia fazer outra Monalisa. Assim Deus como o autor da vida, Ele é o único que tem o direito de tirar, pois ele é o único que sabe como fazer outra vida.

De seus irmãos e amigos…

O Publicador do Reino