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REFUTAÇÃO DE ACUSAÇÕES FALSAS: Russell tinha envolvimento com a maçonaria? (A verdade)

Russel era realmente maçom?

Muitos inimigos atacam as Testemunhas de Jeová com mentiras, como a acusação de que Charles Taze Russell era maçom. Isso gera desconfiança em quem não nos conhece, insinuando um mal oculto por trás de nossa aparência de amor cristão. No entanto, essa acusação é infundada e não deve ser levada a sério por pessoas sinceras. O importante é combater a intolerância e preconceitos, não atacar com mentiras.

Quais são os principais argumentos que utilizam para “demonstrar” sua acusação? Vamos considerar três deles:

1. Russell foi enterrado junto a um grande templo maçônico de Pittsburgh, como pode ver em fotos recentes que circulam pela internet;

2. Russell usou o símbolo de cruz e coroa, que é um símbolo de um grupo maçônico chamado ‘Os Cavaleiros Templários’;

3. Em um discurso que Russell pronunciou em 1913 em um templo maçônico, reconheceu ser um maçom e que seus ensinamentos concordavam com a maçonaria.

Críticos alegam que a ausência de um túmulo em um templo maçônico é uma evidência de uma origem obscura da organização dos Estudantes da Bíblia. Fotos do monumento funerário de Russell no cemitério da Sociedade Torre de Vigia são citadas como prova.

Russell tinha ligações com a maçonaria e o esoterismo. O túmulo de Russell está localizado em um cemitério de um Templo Maçom. Muitos afirmam que a Sociedade Torre de Vigia tem escondido as crenças de Russell, mas isso não é verdade!

Proclamadores do Reino de Deus” página 201, menciona o que Russell pensava da Grande Pirâmide e explica o porquê:
“Por uns 35 anos, o Pastor Russell pensava que a Grande Pirâmide de Gizé fosse a pedra de testemunho de Deus que confirmava períodos bíblicos. (Isa. 19:19) Mas as Testemunhas de Jeová abandonaram a idéia de que uma pirâmide egípcia tenha algo que ver com a adoração verdadeira.” 

(Veja os números de 15 de novembro e de 1.° de dezembro de 1928 dE “A Sentinela”, em inglês).

Russell baseou sua crença na relação entre a Pirâmide e profecias bíblicas, não na piramidologia. Os Estudantes da Bíblia construíram uma pirâmide perto de sua tumba em Pittsburgh. Opositores exagerados criticam a construção, associando-a ao ocultismo. A pirâmide tem inscrições relacionadas à Sociedade Torre de Vigia, não sendo um símbolo maçônico. Alguns afirmam que Russell está sepultado em um cemitério maçônico, mas na verdade, a loja maçônica foi construída após sua morte, em 1995. A crença de Russell na Pirâmide foi baseada na Palavra de Deus, não em práticas esotéricas. A associação da pirâmide com o ocultismo é uma tentativa de denegrir a imagem das Testemunhas de Jeová. Fatos históricos desmascaram essas acusações infundadas.

Charles Taze Russell utilizou a cruz coroada como símbolo cristão na revista “A Sentinela” de 1881 a 1931, representando a morte de Jesus na cruz e sua posição como Rei. As Testemunhas de Jeová posteriormente perceberam que a cruz não é um símbolo cristão e não deve ser representada. Alguns argumentaram que a cruz de Russell era semelhante à cruz usada pelos maçons, levantando a questão se Russell tinha alguma ligação com a maçonaria. Muitas igrejas cristãs, como luteranas, metodistas, presbiterianas e católicas, também usam cruzes semelhantes em seus edifícios. A semelhança levanta a questão se essas igrejas possuem alguma conexão com a maçonaria.

Cruz coroada em uma Igreja Evangélica Luterana

Cruz coroada em uma Igreja Presbiteriana

Cruz coroada em uma Igreja Metodista

Russell não fez parte da maçonaria, apesar de acusações contrárias. A cruz e coroa não são símbolos exclusivos da maçonaria, mas foram adotados pela mesma da cristandade católica e protestante .

A Igreja de Roma tomou a cruz do paganismo e a incorporou em suas crenças e culto, sendo adotada por outras igrejas protestantes. A acusação de que a Igreja Católica Romana tem origem maçônica não condiz com a realidade, uma vez que o símbolo foi adotado de instituições cristãs anteriores.

Em 1913, Charles Taze Russell fez um discurso aos irmãos em que não esclareceu se era ou não maçom, mas fez comparações entre a congregação cristã e a sociedade maçônica. Ele foi convidado a falar em um templo maçônico, onde elogiou as diferentes denominações religiosas, incluindo os Franco-Maçons. Sua fala foi interpretada de forma errada por alguns, levando à crença de que ele também era um maçom. No entanto, uma revisão mais detalhada do discurso mostra que Russell não afirmou ser um maçom, apenas usou a maçonaria como uma ilustração para destacar aspectos da congregação cristã. Sua abordagem era similar à de Paulo, que se adaptava ao público para transmitir sua mensagem. Assim, a acusação de que Russell era um maçom é infundada, pois seu discurso demonstra apenas seu respeito pelas diferentes crenças religiosas e sua habilidade de se comunicar com diversos públicos.

“ Meu tema para esta noite, queridos amigos, se baseia nas palavras do apóstolo, quando disse: “Porque o Templo de Deus é santo, o qual são vocês.”(1 Coríntios 3:17) Como pessoas cristãs, os Estudantes da Bíblia de todas as denominações, parece que temos algo em nossa fé que é comum e que está em harmonia com cada uma das denominações no mundo inteiro. Que nossos amigos Presbiterianos falam da eleição? Nós mais ainda. Que nossos amigos Metodistas tem a doutrina da graça livre? Nós também. Que nossos amigos Batistas entendem a importância do batismo? Nós muito mais. Que nossos amigos da Igreja Congregacional apreciam os grandes privilégios da individualidade no governo da Igreja? Nós o apreciamos mais. Que nossos amigos Maçons sabem algo sobre o Templo e inclusive alguns chegam a ser Cavaleiros Templários e outros? Nós mais ainda. Que nossos amigos Católicos Romanos e da Igreja Anglicana crêem em uma Igreja Universal? Nós mais ainda.”

Não duvidamos que assim como o Pastor Russell aceitou dar um sermão em um templo franco-maçom, também o tivera feito em alguma Igreja Católica ou Protestante, pois se observa sua simpatia e interesse por estas distintas religiões que mencionou na parte inicial de seu discurso. Veja a parte crítica do discurso de Russell…

“ Me sinto feliz de dirigir-me aos delegados que vieram especialmente das cidades da baía, incluindo também aos representantes de uns trinta e cinco estados que participam comigo nesta excursão. Estou muito contente de ter esta oportunidade particular de dizer umas palavras em relação com algumas coisas em que estamos de acordo com nossos amigos maçons, porque estamos falando em um edifício consagrado a Maçonaria, e porque ademais nós também somos maçons. Eu sou um Franco-Maçom livre e aceito, e se posso abordar a questão com todo seu aspecto, é porque correspondo com nossos irmãos maçons que apreciam dizermos que eles são Maçons livres e aceitos. É sua maneira de apresentar as coisas. Pois bem, eu também sou um Maçom Livre e Aceito. Confio que todos somos. Mas não unicamente segundo o modelo de nossos irmãos maçons com o que não temos nada que discutir.”

Estas palavras sublinhadas (por nós) pareceram tão claras para se dizer que o Pastor Russell era sim um “Franco-Maçom Livre e Aceito”. Mas, depois também disse:

Porém eu nunca fui maçom, tenho ouvido dizer que na Maçonaria, tem algo que ilustra muito rigorosamente tudo isto. Se trata da equitação da cabra, etc. E a Bíblia fala da cabra, como vocês sabem. A Bíblia indica que sua cabra, a que vocês tem que montar a cavalo mais ou menos cada dia, é sua própria carne. Nossos amigos Maçons tem vivenciado muito bem durante sua fundação. Tenho me perguntado como conseguiram descobrir tantos dos segredos de nossa Ordem Alta e Aceita da Maçonaria… Muitos maçons me dão a mão e me dão sua confiança com um apertão (cumprimento maçom); eles não sabem se eu sou um maçom ou não.”

Neste discurso, há um paradoxo em relação à afirmação de que o orador nunca foi maçom, apesar de ter ouvido algo da Maçonaria. Os franco-maçons não tinham certeza se ele era um deles ou não. Acredita-se que ele não fosse realmente um franco-maçom, mas pode ter utilizado os métodos de evangelização dos apóstolos de Jesus Cristo em sua pregação. A verdade sobre sua ligação com a Maçonaria permanece incerta.

O apóstolo Paulo mencionou em sua carta aos Coríntios a estratégia de se adaptar às diferentes culturas e crenças para ganhar seguidores para Cristo, sem ser realmente parte delas. Essa abordagem não era hipócrita, mas sim eficaz para alcançar as pessoas e levá-las à verdade. Russell também utilizou um método semelhante, se identificando como várias denominações religiosas em seus discursos, mas ao final negando ser maçom, apesar de fazer referências a essa prática.A falta de registros de Charles Taze Russell em lojas maçônicas pode ser explicada pelo fato de que a maçonaria não tem crenças religiosas definidas e, portanto, não faria sentido para Russell extrair suas crenças dessa organização. Dessa forma, a estratégia de se adaptar e se identificar com diferentes grupos religiosos para espalhar a mensagem de Cristo não significa que Russell de fato pertenceu à maçonaria ou se baseou em suas crenças. A abordagem de imitar o apóstolo Paulo era apenas uma forma de chegar a diferentes públicos e não indicava uma adesão real às crenças desses grupos.

Notem que eles falam sobre Russell não ser maçom e sobre os ‘símbolos maçônicos’. Também, numa citação, no Anuário das Testemunhas de Jeová de 1976, se diz o seguinte:

“Outra mudança de conceito envolvia o símbolo “cruz e coroa”, que apareceu na capa da Torre de Vigia em inglês a partir do número de 1.° de janeiro de 1891. Com efeito, durante anos muitos Estudantes da Bíblia usavam um alfinete desta espécie. Como meio descritivo, C. W. Barber escreve: “Na realidade era um distintivo, com uma coroa de folhas de louro nos lados e dentro da mesma havia uma coroa com uma cruz atravessado-a em certo ângulo. Parecia bem atraente e nossa ideia naquele tempo era que significava tomarmos nossa ‘cruz’ e seguir a Cristo Jesus, a fim de podermos, no devido tempo usar a coroa da vitória.”


A respeito do uso de “distintivos cruz e coroa” comenta Lily R. Parnell: “Isto, segundo o irmão Rutherford pensava, era babilônico e devia ser descontinuado. Ele nos disse que quando íamos às casas das pessoas e começávamos a falar, esse era o testemunho em si mesmo.” Assim sendo, refletindo sobre o congresso dos Estudantes da Bíblia em 1928, em Detroit, Michigan, escreve o irmão Suiter: “Na assembleia, mostrou-se que os emblemas cruz e coroa não só eram desnecessários mas condenáveis. Assim, descartamo-nos desses itens de jóias.’ Cerca de três anos depois disso, começando com seu número de 15 de outubro de 1931, A Sentinela em inglês não mais trazia o símbolo da cruz e coroa na capa.

Alguns anos depois, o povo de Jeová aprendeu pela primeira vez que Jesus Cristo não morreu numa cruz em forma de T. Em 31 de janeiro de 1936, o irmão Rutherford lançou para a família de Betel de Brooklyn o novo livro Riquezas. De acordo com a Bíblia, dizia, em parte, na página 27 (26 em português): “Jesus foi crucificado ou afligido, porém não exatamente numa cruz lavrada, como está representado nas imagens que os homens fabricam; a crucificação de Jesus consistiu em ser o seu corpo cravado ou pregado no madeiro.”

Realmente, portanto, não há nenhuma prova que apoie o que não é mais que uma mentira, dentre tantas!

Cabe a cada qual verificar se as tantas acusações são procedentes, e nunca julgar toda declaração como sendo verdadeira. – Provérbios 14:15

De seus irmãos e amigos …

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